setembro 21, 2015

Frigorífico meu...

Há no mundo mais belo do que o meu? Há, sem dúvida, mas o meu acompanha-nos ainda desde a casa antiga quando as filhotas eram bem pequenas. Duas décadas a refrigerar os nossos alimentos. Duas décadas a abrir e fechar portas, a congelar e descongelar e continua a funcionar na perfeição. Eu bem que vou deitando o olho a outros mais modernos e sofisticados, mas fazer o quê?

As pegas outrora brancas, estão agora amarelecidas e em alguns locais começam a surgir os primeiros sinais de ferrugem. Tenho cá para mim que este ainda vai ganhar uma nova cara! Não seja eu a maga rosa!! Para já, vai para a minha lista das 1001 coisas a fazer, que aqui a minha tendinite de estimação é muito possessiva e não gosta de me partilhar.

Enquanto isso, vou-lhe tirando as medidas e inventando novos modelos (mentalmente, claro!) ;)




Não me importava nada de ter um assim, rosa! Mas parece-me, que com as cores que tenho na minha cozinha, se o fosse pintar desta cor, alguém cá em casa mandava-me internar de certeza! :D


Adoro este verde-água, ou será azul esverdeado?! :)
Uma cor bem vintage! 



Poderia optar por dar uma pintura na cor amarela. Amarelo limão, amarelo suave, ou qualquer tom de amarelo e aí sim, teria tudo a ver com a minha cozinha.       


Ou laranja... (embora este pareça mais amarelo-torrado do que laranja)


E porque não vermelho? Até gosto muito da combinação azul/vermelho em decoração na cozinha e "azuis" já cá tem...   



Tinta de ardósia. É o chamado 2 em 1, decora e ainda tem a vantagem de se poder assentar a lista das compras. Ou quem sabe, uns recados! :)


Com tinta, tecido, papel autocolante, ou vinil, as ideias são muitas e cada uma mais interessante que a outra. Conseguir um bom resultado final isso já é outra coisa... Mas que um frigorífico (geladeira no Brasil), colorido é outra coisa, lá isso é!


Não me importava nada de ter uma caixa de farinha maizena gigante na minha cozinha! :D


Palavras, frases, poesia...Uma ideia bem original. O tema e cor, depende do gosto

Este faz-me pensar nos bordados do Minho, mais propriamente os lenços que antigamente se ofereciam aos pretensos namorados. Não deixa de ser uma ideia gira e um despertar de sorrisos a quem metesse a mão ao frigorífico em busca de um mata-bicho ou de uma águinha fresca e lesse: 

Canto mais olho pra ti
Mais me fico enfeitiçada
Toma lá esta alembrança
Pra ser a tua conbersada”

Ou à moda do Alentejo…

O cravo depois de sêco
Significa amôr perdido
Ainda que qêra nã posso
Tirara de ti o sentido
Gosto de ti, porra!!!




Para combinar com um estilo a "puxar" a anos 70, este até que ia bem... 


Ou este...
Para combinar com o friso de azulejos de malmequeres...


E, porque não assim, mas com uma foto de família? Ou uma imagem divertida. Ou...ou...As possibilidades são tantas, que nem vale a pena enumerá-las a todas.


Adorei estas duas, em especial a última. Gosto mesmo!! :)

                                                                                              Imagens tiradas daqui: "Decor fácil"; 
                                                                                              "Decoração e Ideias"; "Detalhes de
                                                                                               Casada"; "Pintar sin Parar";                                                                                                                      "Imagui"; "Revista Casa e Jardim";
                                                                                                "Bestdicas"; "VMsomething"

setembro 02, 2015

Campo Maior


Surpreendeu-me pela positiva, a visita que fiz no passado fim-de-semana à tão afamada festa da flor. Surpreendido ficou também o marido quando olhou para o meu rosto e o viu em tom escarlate, que mais parecia um tomate. Estranha a forma que adquiriu tal cor em mim. E a dor de cabeça, essa nem comento! Amenizou o golpe de calor, a invasão ao bonito espaço dos fundos de um café local, onde andei para esgotar a água da torneira a refrescar-me. Para a próxima chinelo no pé e chapéu na cabeça. Só assim! Ah, e que façamos o percurso da peregrinação (digo, caminho entre o estacionamento e a entrada controlada onde temos que mostrar as pulseiras), em hora mais apropriada e que não seja pela esturra do calor. Eu e calor em excesso não combinamos.








Muita água bebemos nós do fontanário! Nós e mais umas centenas!




"Era uma vez uma linda Carochinha que queria muito casar mas não tinha dinheiro. Um dia, estava a varrer a cozinha 
encontrou uma moeda de ouro. 
Toda contente, foi comprar um vestido novo 
e pôs-se a cantar à janela:

-Quem quer casar com a Carochinha, que é rica e bonitinha?"


Aqui não houve casório e nem caldeirão, mas houve a visita ao museu da localidade, uma verdadeira casa de bonecas!





Com direito a passagem pela taberna do Ti' Manel dos Bigodes e ainda o tempo para um joguinho de cartas...

Para o barbeiro havia fila e discutiam-se os preços dos serviços.




Que vontade que me deu de pular para o outro lado da corda e de me sentar na carteira...Senti-me de regresso à minha infância, ao tempo da escola primária!



 Até o caderno de anotações do carpinteiro, lá estava!



Bem que tentámos apanhar boleia de carroça, na viagem de volta, mas aqueles dois lá atrás disseram: " - Não! A lotação já está esgotada!"





Em modo Frozen:

A Elsa loira e a Elsa morena!


Fotos, fotos e mais fotos!
E as ruas são uma extensão das próprias casas, onde habitantes fazem delas as suas salas de visita. Onde todos se sentem à vontade. Onde todos festejam e comemoram a festa do povo.


Terminamos o dia em grande, a assistir a momentos musicais muito agradáveis. Primeiro com fado e de seguida, a ver e ouvir o simpático e inconfundível Fernando Pereira!!


Não tenho treze corações, mas um muito grande, onde cabem todos os meus queridos leitores. ;)